A mídia apresenta todos os dias novas
formas de interação entre o homem e o mundo que o cerca. Com o auge desse
fenômeno, conhecido como globalização, nada nem ninguém, escapa aos olhos da
sociedade, e por consequência da sua censura. Um assunto muito relevante que
começa a ser discutido nas rodas de conversa diz respeito ao método de educação
adotado pelas escolas, tanto públicas quanto privadas. Alguns defendem o
aumento da carga horária nas escolas, a escola em tempo integral, mas muitos
esquecem de algumas premissas básicas. Em ambos os casos (tanto da escola
pública, quanto da particular) as instituições começam a ser afetadas
diretamente pelas tecnologias, que de certa forma ameaçam substituir o já
consagrado método de ensino aplicado ao longo dos anos. A escola não possui
autoridade para proibir o uso de certos equipamentos e aparelhos eletrônicos de
uso pessoal do aluno, mas pode exigir que eles não interfiram na sua educação e
na dos demais. Atualmente as escolas sofrem para conseguir atrair a atenção do
aluno, quando a mesma é dividida com uma enormidade de recursos
disponibilizadas por um simples aparelho, como o celular, por exemplo.
Como já dizia um velho
provérbio popular, de fácil difusão não se pode “remar contra a maré”. Ou seja,
a onda tecnológica está em ascensão na sociedade, não há como negar as
facilidades que ela nos trouxe, mas por outro lado não podemos permitir que ela
prejudique o ensino e a educação de nossas crianças. O que se discute aqui não
é a exclusão desses meios na didática escolar, mas sim a possibilidade, ou
melhor, a permissão do uso desses equipamentos no processo de ensino escolar.
Estuda-se assim uma forma de
poder conciliar a tecnologia aliada ao clássico método de ensino ao qual o
professor é colocado no centro, como principal peça dessa engrenagem.
Talvez a solução seja mais
fácil do que imaginemos talvez ela esteja colocada em uma breve alteração na
maneira de como lecionar, sem se esquecer do conteúdo é claro. Talvez se
disponibilizássemos mais recursos durante as aulas teóricas, ou se
diversificarmos a temática do ambiente de ensino não perderíamos, e sim prenderíamos
a atenção dos alunos. São pequenas mudanças que fazem com que a atenção do
aluno volte a ser focada ao seu aprendizado, aulas com interação via Internet,
por exemplo, podem deixar o aluno muito mais interessado na matéria dada. Ao
interagir com outros alunos da rede de ensino de uma outra cidade, ou até mesmo
de um outro país, o aluno estará fazendo um intercâmbio virtual com troca de
informações.
Esse é apenas um pequeno
exemplo que pode ser implantado nas escolas, mas existem inúmeros outros que se
utilizados adequadamente podem também ter resultados satisfatórios. Cabe às
escolas e principalmente aos educadores utilizar-se de seus artifícios
didáticos para não permitir que a educação sucumba às inovações tecnológicas
paralelas.
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