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terça-feira, 16 de julho de 2013

As tecnologias e a educação infantil

A mídia apresenta todos os dias novas formas de interação entre o homem e o mundo que o cerca. Com o auge desse fenômeno, conhecido como globalização, nada nem ninguém, escapa aos olhos da sociedade, e por consequência da sua censura. Um assunto muito relevante que começa a ser discutido nas rodas de conversa diz respeito ao método de educação adotado pelas escolas, tanto públicas quanto privadas. Alguns defendem o aumento da carga horária nas escolas, a escola em tempo integral, mas muitos esquecem de algumas premissas básicas. Em ambos os casos (tanto da escola pública, quanto da particular) as instituições começam a ser afetadas diretamente pelas tecnologias, que de certa forma ameaçam substituir o já consagrado método de ensino aplicado ao longo dos anos. A escola não possui autoridade para proibir o uso de certos equipamentos e aparelhos eletrônicos de uso pessoal do aluno, mas pode exigir que eles não interfiram na sua educação e na dos demais. Atualmente as escolas sofrem para conseguir atrair a atenção do aluno, quando a mesma é dividida com uma enormidade de recursos disponibilizadas por um simples aparelho, como o celular, por exemplo.
Como já dizia um velho provérbio popular, de fácil difusão não se pode “remar contra a maré”. Ou seja, a onda tecnológica está em ascensão na sociedade, não há como negar as facilidades que ela nos trouxe, mas por outro lado não podemos permitir que ela prejudique o ensino e a educação de nossas crianças. O que se discute aqui não é a exclusão desses meios na didática escolar, mas sim a possibilidade, ou melhor, a permissão do uso desses equipamentos no processo de ensino escolar.
Estuda-se assim uma forma de poder conciliar a tecnologia aliada ao clássico método de ensino ao qual o professor é colocado no centro, como principal peça dessa engrenagem.
Talvez a solução seja mais fácil do que imaginemos talvez ela esteja colocada em uma breve alteração na maneira de como lecionar, sem se esquecer do conteúdo é claro. Talvez se disponibilizássemos mais recursos durante as aulas teóricas, ou se diversificarmos a temática do ambiente de ensino não perderíamos, e sim prenderíamos a atenção dos alunos. São pequenas mudanças que fazem com que a atenção do aluno volte a ser focada ao seu aprendizado, aulas com interação via Internet, por exemplo, podem deixar o aluno muito mais interessado na matéria dada. Ao interagir com outros alunos da rede de ensino de uma outra cidade, ou até mesmo de um outro país, o aluno estará fazendo um intercâmbio virtual com troca de informações.

Esse é apenas um pequeno exemplo que pode ser implantado nas escolas, mas existem inúmeros outros que se utilizados adequadamente podem também ter resultados satisfatórios. Cabe às escolas e principalmente aos educadores utilizar-se de seus artifícios didáticos para não permitir que a educação sucumba às inovações tecnológicas paralelas.

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